quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Era uma vez uma camiseta...

... que virou almofada!

Comprei esta camiseta para mim quando fui à Disney há alguns anos. Antes da Gabi nascer. Usei bastante por lá, mas aqui nunca. Estava guardada no fundo da gaveta. Gabi está numa fase apaixonada pela Disney, então juntei o útil ao agradável e fiz a almofada para ela.

Já vi esta ideia em vários sites de decoração. No Casa Montada por exemplo. Só que lá, ela usa a fita termo adesiva que deve ser bem mais prático e eu, como não tenho a fita por aqui, costurei à mão mesmo. Foi até mais fácil do que eu pensei...

Primeira coisa a fazer, é cortar as mangas e a parte da gola. Eu também cortei um pouco embaixo porque ficou grande demais depois que eu coloquei a almofada dentro. Na foto ainda não está cortado.

Depois você vira as duas parte do avesso para costurar, ou colar a fita termo adesiva. Costura toda a volta, deixando um espaço para colocar a almofada ou enchimento. Depois vira a costura para o lado certo e coloca a almofada dentro. O espacinho que deixou aberto, agora precisa ser fechado. Fazer à mão esta parte é meio chatinho, mas quanto menos aberto você precisar deixar, melhor!

E pronto! Está vendo o canto esquerdo da foto embaixo? Foi a parte que deixei aberta para colocar a almofada e fechei depois. Fica aparecendo a costura, mas se você tiver a linha da mesma cor do tecido, nem fica ruim. Como eu sou ansiosa e quando quero fazer uma coisa tem que ser na hora, não tinha linha azul aqui, então fiz com preta mesmo.

Gabi adorou almofada!!

Já tenho várias outras camisetas na fila para virar almofada aqui. Mas, desta vez, vou comprar a linha na cor certa primeiro!


Gabi com 3anos.


segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Curtíssima

Ela: "Eu quero dormir com o Samba."

Pai: "Quem???"

Ela: "Samba, o filhote."

Pai: "Oi?"

Ela: "Samba, o filhote que vive na selva."

Pai: "Aaaaah, SIMBA!!"


Gabi com 3 anos.

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

E as fraldas?

Então vamos lá, do início...

Aos 2 anos começam as histórias de desfralde. Algumas crianças respondem bem às primeiras tentativas e outras nem tanto. Gabi fez parte do segundo grupo. E nós, ouvindo todas as histórias de sucesso, achamos que deveríamos forçar a barra com ela. Óbvio que não deu certo. Cheguei até a conversar com a psicóloga da escola e ela me disse para ter calma que até os 3 anos e meio estava dentro do normal.

Regra número um do desfralde: não é você que decide que está na hora, é a criança! Não adianta querer apresentá-la às calcinhas e cuecas, se não está na hora dela, você vai acabar lavando MUITA roupa e limpando MUITO chão. E o pior, sem poder brigar com ela! Ouça as histórias das outras mães, mas não leve tudo ao pé da letra. O seu único trabalho neste primeiro momento é estimular a criança.

Compramos livrinhos sobre desfralde, um penico das princesas com descarga e calcinhas lindas e coloridas. Ela tinha tudo ali ao seu dispor e usuaria quando tivesse vontade. Sempre que ela quisesse fazer xixi ou cocô a gente oferecia o troninho. Às vezes ela até ia, mas raramente fazia alguma coisa.
Cometemos alguns erros até chegar ao formato certo. Achávamos que manter o penico na sala seria mais prático para ela. Não pode! Ela tem que saber que essas coisas se fazem no banheiro. Então colocamos tudo no banheiro: penico, livros e alguns brinquedos para ver se ela se animava. Então começou o segundo erro. Ela ficava ali sentada por muito tempo. Nós, achando que ela iria finalmente completar o processo, aguardávamos ansiosos. Mas, não pode! Eles devem ficar sentados por no máximo 5 minutos. Se não fez, veste a roupa e sai do banheiro.

Quando relaxamos ela começou a pedir para fazer xixi. Não é sempre assim, com tudo nesta vida? Só que ela não queria usar o penico, queria fazer dentro do box. A psicóloga disse que não tinha problema nenhum. Que o importante é que ela estava no banheiro e que a transição aconteceria normalmente. E, aconteceu mesmo! Nem lembro exatamente quando foi, mas um dia ela sentou no penico e fez. E depois do penico começou a usar o vasão também.

Se a criança já está na escola, é importantíssimo ter uma conversa com a tia para que as coisas aconteçam simultaneamente.No nosso caso, a ajuda da escola foi fundamental. Não só pelo papo com a psicóloga, mas o estímulo das tias fez com que ela usasse o vasinho da escola antes mesmo de usar o penico em casa. A primeira vez que ela usou o vasinho na escola eu estava com ela e foi bem emocionante! Os amiguinhos também são de grande estímulo! Ao ver os amigos sem fralda ela vai se animar para tentar também. A Gabi começou a usar o vasão na nossa casa quando uma amiguinha usou. Às vezes uma pessoa de fora consegue dar essa forcinha final com mais eficiência do que os próprios pais. Não fique triste se acontecer com você. Pense que o mais importante é o objetivo final: o desfralde!

Aqui em casa ainda não chegamos ao final! Ela fica bem sem fralda durante o dia, mas ainda usa para dormir. E também, ainda não se sente completamente segura para fazer o número 2. Então, quando bate a vontade, ela pede para que a gente coloque a fralda. Vamos deixá-la fazer as coisas no tempo dela.

Com o desfralde aparece aquele problema básico do xixi na rua. Fomos a um parquinho um dia desses que não tinha nenhum banheiro público. E aí? Oferecemos colocar uma fralda só para ela fazer e depois tiraríamos, mas ela não quis. Até acho que não foi uma boa sugestão, mas no desespero... Então, lá fomos nós caçar um banheiro para ela. Uma dica para casos assim, leve um penico na mala do carro. Precisando, você sabe onde encontrar um "banheiro" limpinho! Sua mochila vai ficar bem mais leve sem fraldas, mas não abra mão dos lenços umedecidos ainda. Eles continuam sendo mega úteis!! Calcinhas de personagem fazem o maior sucesso. Gabi vive mostrando as dela para as pessoas, toda orgulhosa. Mas, a dica mais valiosa de todas é uma coisa que você já deve estar careca de saber se já chegou a esta fase do jogo: paciência, paciência, paciência...

Minha mocinha


Gabi com 3 anos.

terça-feira, 5 de novembro de 2013

A chupeta

Quando a criança completa 2 anos é um tal de "Quando vai tirar as fraldas?" "E a chupeta?" Coitados, tão novinhos e já sendo privados das coisas que lhe trazem mais segurança. Fazer as duas mudanças ao mesmo tempo pode ser fatal para a saúde mental dos pais. Não recomendo! Como tudo na vida, escolha uma batalha de cada vez.

A ideia original era dar um presente em troca da chupeta. Várias pessoas recomendaram agir desta forma. Assim, quando a criança pedisse a chupeta a gente lembraria do presente. Tentamos fazer isso, mas como estávamos no meio de uma viagem, foi difícil manter a proibição. Ela pedia a chupeta e nós acabávamos cedendo porque estávamos de férias, fora de casa, um monte de coisas diferentes. E, quem quer brigar nas férias? Então, se você me permite outro conselho: não tente fazer esta mudança durante as férias. Férias são para brincar e se divertir com seu filho. Fazer coisas diferentes, sair da rotina. E durante o processo de retirada da chupeta, tudo o que você precisa é de rotina e da segurança da sua casa e das coisinhas da criança.

Então, a vida voltou ao normal depois da primeira tentativa e por mais que tentássemos lembrá-la da troca, ela ignorava solenemente. Outra coisa: seja firme! Não adianta dizer que acabou chupeta, ceder e depois querer voltar atrás. Uma vez que você cedeu, vai ter que recomeçar o processo do zero! Já
estávamos pensando em um novo presente para uma nova troca quando marquei consulta na dentista para ela. Foi a primeira consulta dela, então a dentista foi super atenciosa mostrando cada objeto, contando a história do bichinho do dente, ensinando a escovação e mostrando os problemas que a
chupeta causam. Mostrou umas fotos horríveis que a ideia era mesmo chocar a criança. Então nos disse que tínhamos que tirar a chupeta dela ontem, porque a arcada já estava modificada. Se tirássemos logo, em 3 meses ela voltaria ao normal.

Saimos da dentista já colocando essa ideia na cabeca dela. Que não queríamos que ela ficasse com os dentinhos feios como os da foto, que ela já estava grande, não precisava mais de chupeta e que por isso tínhamos jogado a chupeta no lixo da tia do dente. Ela entendeu, mas ficou meio na dúvida. A
consulta foi na hora do almoço, então a deixamos de volta na escola. Ela já ficou lá sem a chupeta. E não veio nenhuma anotação na agenda sobre isso. Logo vi que ela não tinha tirado a soneca da tarde como de costume. É nesta hora que ela pede a chupeta na escola. Como ela saiu na hora do almoço com a gente, perdeu o horário da soneca e já emendou nas atividades da tarde. O teste final mesmo ficaria com a gente em casa.

Ela já veio no carro, na volta da escola, pedindo a chupeta. Eu sempre explicando com a história da tia do dente. Tem que ter muita paciência e carinho. Não fiz nada a noite toda a não ser brincar com ela até a hora de dormir para que ficasse claro para ela que não era um castigo, que a gente estava junto com ela e tudo aquilo era para o seu bem. Deitamos na minha cama para ver o nosso filminho, como fazemos todos os dias, e ela pediu a chupeta. Falei com ela para escolher alguma coisa para dormir com a gente, já que ela não precisava mais da chupeta. Ela escolheu um travesseirinho e uma boneca. Ficamos lá vendo o filminho. De vez em quando ela chorava pedindo, eu voltava à história da tia do dente, ela se acalmava. Ficamos nisso por algum tempo, até que ela dormiu sozinha. Linda! Mas, a primeira noite ainda não estava vencida. Ela acordou de madrugada umas duas vezes pedindo a chupeta e tivemos que acalmá-la. Não demorou nem 10 minutos para voltar a dormir novamente.

Durante o dia é mais fácil. Só precisamos distraí-la com alguma brincadeira. Precisa de dedicação. Nesta fase a criança já brinca sozinha e você consegue fazer alguma outra coisa enquanto isso. Mas, durante os primeiros dias sem chupeta, talvez seja preciso se dedicar um pouco mais nas brincadeiras para evitar os choros. Na segunda noite, ela dormiu sozinha, sem reclamar quase nada. Mas, também acordou de madrugada e desta vez foi mais difícil acalmá-la. Ela estava dormindo com a gente, então tivemos que ligar a tv do quarto até que ela dormisse novamente. Nos primeiros dias sem a chupeta ela dormiu com a gente. Pode falar a vontade o quanto isso é errado, não ligo. Se tem uma coisa que eu aprendi com esta história toda de maternidade é que não existe certo e errado. Existe o que funcionou para mim e o que funcionou para você.

Na terceira noite, já dormiu sem pedir chupeta nenhuma vez. E pronto! Prova cumprida!!!! Durante o dia, quando é contrariada, está cansada, ou se machuca, ainda pede a chupeta. Mas, já pede sabendo que não vai ganhar. Pede para ver se cola, sabe? Sem ataques, sem crise. À noite, já dorme sem pedir
e já acordou de madrugada e apenas foi para o nosso quarto sem pedir chupeta. Viu, depois que o processo terminou, ela voltou para a caminha dela. ;-)

Junto com a chupeta aproveitamos e tiramos também a mamadeira. Pode ser coisa demais ao mesmo tempo, se seu filho é muito apegado a ambos. Mas, a Gabi nem ligou para a mamadeira. Escolheu o copo de princesa que ela queria beber o leite e pronto. Nem lembra mais que já usou mamadeira um dia.Você pode não acreditar, mas em algumas semanas já conseguimos ver diferença no sorriso dela. Ela estava mesmo ficando dentucinha. Escolha o melhor período para você e mãos à obra! Talvez o final de semana seja melhor porque você terá mais disponibilidade para acompanhá-lo. Ou durante a semana, para contar com a ajuda da escola. O que for melhor para você. Mas, faça! Não dói tanto quanto parece, não.

Bye bye chupeta!


Gabi com 3 anos.

domingo, 3 de novembro de 2013

E os trabalhinhos estão cada dia melhores



In love com esse sol !!!


Gabi com 3 anos.